quinta-feira, 18 de março de 2010

Desabafo

Ontem foi uma reunião diferente para mim. Um episódio desconfortável ocorreu pouco antes de encontrar com o grupo e isso me deixou um pouco desorientada. Não cabe discutir isso nesse espaço, mas creio que seja importante citá-lo, especialmente porque comentei sobre a importância da postagem no blog o quanto antes, e não tive condições de fazê-la no dia. Enfim, cá estou mais tranquila, e já com telefone, para deixar o meu relato sobre a experiência de ontem...

Nessa reunião cada um leu partes do seu registro feito na semana anterior. Fomos pontuando as inconsistências e as formas de escrever para cada relato lido. Tendo sido essa a nossa primeira observação do ano, confesso que não esperava uma melhora tão significativa nas escritas dos meninos. Isso me surpreendeu de forma positiva, visto que no semestre passado havíamos feito uma única observação. A forma de registrar estava mais direta, com menos inferências ou interpretações, e eles mesmos começavam a apotar seus próprios erros. Melhor ainda, quando provocados pela frase "O que ele fez?" a descrição saía muito facilmente. Creio que essas intervenções e as discussões sobre os relatos por parte dos próprios estudantes, servirão como base para as próximas observações, melhorando a capacidade de observação e escreita, tornando a observação mais seletiva e coerente. Provavelmente na semana que vem, quando faremos nossa segunda visita à creche, essas mudanças já ocorrerão.

Mais uma vez, senti o grupo coeso, interessado, participativo e ligado, fora algumas conversinhas paralelas que ainda atrapalham um pouco. Mas o que quero relatar, ainda que já tenha comentado isso em outras postagens, é que eu consigo enchergar o grupo funcionando harmonicamente. Isso me deixa muito feliz e satisfeita. Só quero lembrar que os "puxões de orelha" precisam ser levados a sério, e retifico as palavras de Harllen quando fala sobre o compromisso assumido com o grupo, com o projeto e agora, com a creche. Todos dependemos uns dos outros e o nosso trabalho individual faz a diferença no grupo.

Concluindo, essa impressão de que constituímos efetivamente um grupo, opinião compartilhada por outros integrantes, ficou ainda mais evidente no apoio de senti de vocês quando souberam do episódio que me deixou perplexa (acho que a essa altura os leitores estão querendo me matar de tanta curiosidade...). Quero agradecer pela paciência, compreensão e pelo empenho de vocês nesse projeto. Saibam que hoje tenho um carinho muito especial por cada um de vocês, e que tê-los comigo ontem foi reconfortante e me fez inclusive sair de lá um pouco mais leve e até sorrindo... Obrigada!

2 comentários:

  1. É Sabrina, realmente foi uma grande desabafo... (rsrsr) Foi a mesma impressão que eu tive que estamos mesmo constituindo uma equipe de fato, a impressão que eu tinha no semestre passado quando eramos divididos em duas equipes é que de fato existiam dois grupos de pesquisa, mas este semestre com apenas um grupo está realmente se solidificando a equipe.

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  2. Pois é Lígia. Hoje cheguei a comentar com Harllen sobre isso e até estou repensando a proposta de abrir mais vagas para esse semestre. Prefiro menos pessoas interessadas e com um nivel de conhecimento ja avançado do que um grupo maior... Bom saber que as impressões são compartilhadas.

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