COMO É GOSTOSO BRINCAR HEIM!!!

Ontem pude "matar" as saudades, pois já havia mais de um mês, que não os via. Chegaram cheio de vontade para brincar! Foram direto aos brinquedos, como se já viessem "maquinando" do quê que vão brincar. Uma euforia contagiante! É muito importante consolidar e comprovar o que estudamos, observando o "espaço lúdico" o qual as crianças utilizam, expressando as particularidades de seus desenvolvimentos.
Ah, o brincaaar!!!

PRIMEIRA VIAGEM

Hoje eu fui junto com Nina e Jack buscar as crianças na creche. Por causa da necessidade de acompanhar a arrumação do laboratório e orientar o grupo iniciante da brinquedoteca, nunca tinha tido essa oportunidade. Confesso que foi interessante. Na ida, fomos conversando sobre as nossas infâncias e relembrando algumas "aventuras" que normalmente deixam os pais de cabelos em pé... Enfim, quando chegamos havia poucas crianças na creche (isso de acordo com a responsável, porque havia pelo menos umas doze delas) e rapidamente a responsável escolheu as cinco crianças que levantaram e se arrumaram. O processo todo não demorou dez minutos e levamos as crianças até a van. Quatro meninos e uma menina, e para dois deles era a primeira vez que iriam até a faculdade. Foi bem divertido estar com eles que vieram apontando coisas na rua, cantando músicas da moda e especulando sobre o que fariam quando chegassem na faculdade. A experiência foi bastante interessante e me fez sentir que de fato as crianças são agitadas e, especialmente os meninos maiores, tem dificuldade para obedecer figuras que não representam autoridade... Algo para se pensar com calma.

Quando chegamos na brinquedoteca a sala já estava arrumada e o grupo, hoje incompleto por algumas  adversidades, já estava pronto para a observação. É sempre interessante observar como as crianças se apropriam do espaço e dos brinquedos, tendo a opordunidade de interagir livremente entre si num momento especialmente delas... Definitivamente se comportam de modo diferente da creche. Não que isso represente uma novidade, pois quem estuda brincadeira afirmaria isso de olhos fechados, mas considerando o contexto, sem dúvidas, essa afirmação ganha uma outra conotação.

Uma tarde e tanto

O que foi a tarde de quinta?? A unica palavra que eu posso descrever é que realmente foi uma loucura, mas sem dúvida uma experiência e tanto. Nós fizemos a segunda atividade na creche, porém foi minha primeira participação, acho que por isso senti esse baque. Não foi fácil aplicar a atividade, eram vinte crianças muito agitadas, no entanto acho que esse comportamento pode mudar com o tempo. Fiquei perdida todo o tempo, sem saber o que fazer e como agir, mas acho importante esse primeiro impacto porque querendo ou não eu já sei o que nos espera semana que vem e vou ajustando meu comportamento a cada encontro, isso é fundamental para o meu crescimento no projeto.Tenho certeza que a tendência é melhorar e a cada dia que passa acredito mais nesse projeto.

De volta!!!

Ahh... Como estava com saudades dos encontros!
Essa segunda, discutimos categorização de brincadeiras, na teoria, no próximo encontro vamos colocar em prática!
Estou ansiosa por mais uma observação, ver as crianças brincando, no mundo delas é uma maravilha. Eu pelo menos começo a tentar me colocar no lugar delas rssrs...
Como gostaria de voltar no tempo!

Pontapé Inicial

Hoje eu e Jack fizemos mais uma visita à creche. Fomos entregar e apresentar uma proposta de intervenção baseada nas observações que temos feito ao longo desses meses, assim como nas conversas que tivemos com a responsável pela creche ao longo desse processo. Conseguimos agendar um dia na semana para que as atividades passem a ocorrer na própria creche, com horário fixo para que possamos torná-las parte da rotina da creche e das crianças.

Estou muito empolgada com o início dessa etapa, pois acredito que vai ser uma experiência bastante enriquecedora e com bons resultados para todos os envolvidos. Esta quinta já teremos atividade dirigida na creche...  :-)

Tudo no lugar

Sexta feira (03/09) tivemos a nossa primeira reunião para definir posições sobre o projeto (creche). A sensação de ter as coisas bem definidas nos dá uma clareza sobre como as coisas irão caminhar. Conversamos sobre as nossas impressões, ouvimos umas as outras e apresentamos propostas e idéias. O interessante foi perceber como as coisas se encaixam e como estamos todas unidas e com a mesma motivação.

Legal é perceber que ainda que tenhamos que manter o foco no brincar e na relação da criança com o mesmo, nós estamos também olhado para o todo. Temos vislumbrado outras alternativas para intervir em outros sentidos, mas mesmo com essa vontade enorme que toma conta de nós, sei que o que importa a princípio é a criança e o seu desenvolvimento.

Então vamos literalmente "meter" a mão na massa e aprender com eles e uns com os outros.

Chegando com TUDO!

Bom pessoal primeiramente venho me desculpar por não estar presente na apresentação do nosso projeto na Faculdade, visto que, achei importante esse espaço para demonstrarmos aos demais colegas o objetivo dessa proposta. Quanto as duas primeiras observações na brinquedoteca, achei as crianças mais agitadas e inquietas, na primeira observação isso foi ainda mais notável, eles chegaram com tudo! Eu não sei se o fato de deixarmos a brincadeira rolar sem grandes interferências, faz com que eles se sintam "livres", expressando assim de forma mais intensa a energia deles, o que era pouco notável na creche. Acho sim, que temos que discutir sobre isso e sobre alguns outros pequenos detalhes. Estou curiosa quanto as observações e as opiniões dos demais componentes. E por favor sem cola e papel naquela sala...rsrs

Boa Semana para todos!!

O nosso grupo

Ontem fizemos uma breve apresentação na Faculdade sobre o trabalho que desenvolvemos. Para mim foi bastante gratificante ouvir o depoimento dos integrantes que puderam estar presentes, pois pude sentir, mais uma vez, o elevado grau de envolvimento e interesse dedicado por eles. Isso é muito motivador!!!

Muito obriga a vocês pelo empenho e pela dedicação! Sem vocês o projeto não acontece!!!

Parabéns pelo nosso dia!

Adoráveis e Inquietos...

Essa semana tivemos a primeira observação do semestre no laboratório do brincar e pela primeira vez me senti desconfortável, com o comportamento das crianças ao saírem para a sala de espera. Os meninos estavam extremamente agitados e nao conseguimos fazer com que esperassem sentados ou pelo menos fazendo menos barulho, visto que estávamos em um local onde a "bagunça" não pode acontecer... Isso me fez pensar em duas coisinhas:
1. Será que é necessário "controlar" rigidamente essas crianças para que não "saiam do controle"? (ou será que apresentam esse comportamento por que são privadas de gastar essa energia brincando?)
2. Precisamos nos preparar, talvez propor alguma atividade, para evitar essa agitação em um local onde isso não é permitido (mas como fazer isso?)

Essas foram as reflexões que me ocorreram logo após a observação, muito mais do que aquilo que vimos enquando elas brincavam. Isso me consumiu ao longo da semana, principalmente por que na proxima segunda estaremos lá novamente e seria bom pensar em como lidar com isso...

Aceito sugestões e convoco o grupo para pensar sobre o assunto!

Falamos de brincadeira

Hoje foi um dia muito especial, o nosso grupo mostrou a cara e o pessoal está de parabéns... É muito bom participar de algo que as pessoas fazem algo com carinho e compromisso. Apesar de termos falado só um pouquinho, falamos o que sentimos por fazermos parte dessa brincadeira tão séria.
Parabéns para todos!!!!

Observação

Hoje foi nossa primeira observação.
Chegamos e arrumamos a sala com variados brinquedos.
Eram 5 crianças com faixa de 4 a 6 anos. Quatro meninos e uma menina. Chegaram já se distribuindo cada qual para uma atividade diferente. Depois começaram a interagir entre eles.
Foi uma experiência ímpar. Com certeza deu para fazer várias observações. Brincadeiras de faz-de-conta. Criatividade a mil naquelas pessoinhas que estavam cheias de energia para gastar. O tempo é curto, mas eles aproveitaram com muito entusiasmo e quando se perguntava se queriam voltar, respondiam que sim sem hesitar.
Fiquei fascinada com o que observei hoje. Muitas coisas que vi na teoria ser aplicada na prática.

Até mais.. E mais rsrsrs

Visita

Nossa que inveja positiva... segunda-feira devido a problemas de saúde não pude comparecer à Faculdade para irmos juntas visitar as crianças na creche. Fiquei tão curiosa para saber como foi a experiência de vocês em observar o locar e perceber a movimentação das crianças. Lendo as postagens no blog tive uma ideia do quanto é motivador ver de perto a realidade na qual desejamos estudar e intervir. Fico feliz por vocês terem estado lá e aguardo a minha oportunidade, é claro tendo a certeza da partilha constante entre nós. bjs!

Finalmente chegou o tão esperado dia!!!
Estava ansiosa para ver as crianças da creche, partindo para uma das partes práticas do projeto “Faz de conta que é brincadeira”. Foram apenas quatro pessoas, o suficiente para chamar a atenção das crianças, que nos receberam com um sonoro: “Bom diaaa!”.
Haviam acabado de lanchar, apenas algumas das vinte e duas crianças permaneciam comendo.
Permanecemos pouco menos que uma hora, o suficiente para observar o ambiente físico composto por 5 pequenos cômodos, - que apesar de decorado com desenhos nas paredes, seis conjuntos de mesa e quatro cadeiras, estantes com livros e brinquedos, na sala maior -, não demonstra proposta de ludicidade. O faz de conta e outras categorias de brincadeiras ficam mesmo a cargo das crianças, que são monitoradas e limitadas em suas iniciativas de brincadeiras, sendo a todo instante, chamadas para comportarem-se.
Pouco interagi com as crianças, haja visto ter sido a proposta de observar o ambiente o qual estão inseridas. Estou chegando de mansinho, me esforçando para seguir as orientações da coordenadora.
Ah, mas, pra falar a verdade o meu maior desejo mesmo era de fazer o que o meu colega fez e interagir com as crianças, tanto partindo das brincadeiras proposta por elas como também propondo algumas brincadeiras. Ah, quem sabe um dia!!!
Agora é esperar pelo dia em que poderemos observá-las brincando, sem adultos por perto para censurar-lhes a criatividade, permitindo que possam surgir as mais variadas categorias de brincadeiras, um livre passaporte par o mundo do faz de conta.
Esperarei ansiosamente por esse próximo dia!

Boas Expectativas

Ontem foi um dia especial para o grupo. Pelo menos eu pude sentir isso com a primeira visita dos novos integrantes à creche. A minha sensação é de que as mudanças estão se aproximando e de que o nosso investimento de quase um ano finalmente poderá ser revestido em algo positivo para a instituição e para aquelas crianças... A expectativa está aumentando para mim e confesso um pouco de ansiedade para lidar com essa nova etapa e novos desafios que estamos iniciando esse semestre.

1ª Visita a Creche

Chegamos, estava tudo tranquilo, mas depois do primeiro "Bom Dia!" as crianças começaram a interagir com a gente.
Algumas continuaram sentadas terminando seu lanche, outras se animaram e conversaram com a gente, os meninos fizeram algumas brincadeiras de faz-de-conta.
As meninas ficavam sentadas, conversando entre si.
Adorei a experiência de estar perto das crianças, pude observar algumas coisas e fiquei com algumas interrogações também. São uns amores, sorridentes, e se entusiasmam com qualquer coisa.
Quando nos despedimos, a calma voltou a pairar. rsrsr...
Estou muito feliz em poder participar deste projeto, principalmente por ser com crianças, por quem sou apaixonada.

Até a próxima!

Aprendendo a ir além...

O texto de hoje permitiu que fossemos além do que estava escrito e trouxessemos as questões do contexto com o qual estamos trabalhando há alguns meses. Tentar perceber o contexto com ele se apresenta e compreender o adulto e a criança dentro de uma construção mais ampla é uma das nossas tarefas como profissionais da psicologia. Gostei muito da discussão e mais ainda da contribuição que estamos tendo de Valéria e Jaqueline, que tem visitado a creche com a intenção de observar in loco como tudo acontece de fato. Essa troca, ainda que no começo, tem me deixado bastante animada em relação à nossa proposta e à perspectiva sobre o que poderemos construir e como poderemos contribuir para as mudanças que a diretora da instituição espera de nós. Tenho visto essa alternativa como algo de extrema importância para o desenvolvimento do nosso trabalho, nos permitindo obter mais clareza sobre o fenômeno investigado.

Ressignificar

Hoje o texto discutido foi bem legal, permitiu trocas a respeito do entendimento de como as crianças reelaboram o espaço do brincar, e ao fazer isso redefinem inclusive papéis sexuais - enquanto gênero, ressignificando o que está estabelecido na cultura e possibilitando a construção de novos significados. Agora vamos partir para a observação... bjs e até lá.

Hoje foi um dia interessante, discutimos o texto "O Brinquedo de Pré-Escolares: Um Espaço de Ressignificação Cultural", nele podemos ver diversas abordagens teóricas sobre o brincar, levantando a importância da interpretação de textos do brincar.
As brincadeiras estão de acordo com a cultura de cada criança e de como seus pais montam cada ambiente para elas.
Uma das frases que me interessou bastente no texto foi "O brincar é uma atividade prática, na qual as crianças controem e transformam seu mundo, conujuntamente, renegociando e redefinindo a realidade." Mostra como a crianças tem a capacidade de reproduzir em brincadeira o dia-a-dia familiar, ao exemplo da brincadeira de casinha.
O texto compreende entrevistas com mães e professoras, buscando o ponto de vista de cada uma delas sobre o brincar.
A reunião foi bastante produtiva, podemos tirar algumas dúvidas e aprender mais na teoria sobre o brincar.
Estou na expectativa para o próximo encontro, espero poder contribuir bastante.

Até lá...

Olá caros colegas,

sou uma dos mais novos participantes deste grupo.

Agradeço a mestra Sabrina pela oportunidade que considero de Ouro, pois a proposta remete ao aperfeiçoamento acadêmico, profissional (e consequentemente pessoal), teórico e prático do estudo da psicologia - uma das paixões da minha vida.

Estou ansiosa para começarmos a parte prática. Sei que é trabalhosa, mas também muito enriquecedora.
Desejo poder colaborar da melhor forma possível, para isso me disponibilizo para todas as atividades necessárias.
Desculpem-me por não ter me apresentado antes.

Abçs fraternos,
Alexandra Magalhães

Mais um dia com o grupo, esclarecendo dúvidas, e loucos de ansiedade para visitar as crianças na creche e observá-las.
É inevitável falar de brincadeiras de criança e não lembrar da minha afilhada, tudo, se parar para observar, é igual.
Eu particularmente estou muito feliz de fazer parte do projeto "Faz de Conta que é Brincadeira", buscando conhecimento e experiência pessoal e profissional!
É isso! Até semana que vem!
;)

Caminhando...

Segundo encontro do semestre e foi muito positva a experiência. Pudemos discutir um texto introdutório e começar a trazer para o grupo a perspectiva da brincadeira na visão da ciência psicológica que ao mesmo tempo tanto se aproxima da realidade que já conhecíamos. O que deve mudar a partir de agora é a nossa visão sobre o que observar, como observar e como registrar isso... Um excelente desafio que sem dúvidas será bastante rico e proveitoso! Semana que vem o novo grupo conhecerá as crianças que participarão da nossa pesquisa e a creche que frequentam.

Mais um dia

Hoje eu não esqueci de passar aqui....Então a discussão do texto hoje foi bem tranquila, até porque já tenho um conhecimento prévio do que virá, e apesar de tratar de grupos diferentes de crianças a cada observação, existem alguns comportamentos e reações que se assemelham. O texto cita por exemplo o uso de estratégias sociais, ao ler o episódio, eu lembrava de alguma situação vivenciada na brinquedoteca, e eu percebi o quanto era claro esse tipo de estratégia no brincar e é nesse momento que eu não aguento o sorriso, você olha aquele belisco imitando um adulto em uma brincadeira, é fantástico e não deixa de ser engraçado...Eu vejo o pessoal naquela expectativa, naquela ansiedade, mas na verdade eu também estou da mesma forma, não só pelo fato de reencontrar as crianças, fico ansiosa também para saber como será essa primeira experiência do novo grupo, se eles irão gostar assim como eu gosto, como será essa primeira impressão deles!! Bom, semana que vem tem mais e enfim iremos encontrar com os pequenos!!

Beijos e uma ótima semana!!!

Brincadeira

É muito interessante perceber o quanto as crianças ao brincar podem apresentar comportamentos que desafiam a própria percepção do adulto. Apresentando o texto "A brincadeira como um lugar "Ecologicamente Relevante" para a investigação da criança" compreendi algo até então desapercebido por mim mesma com relação a observação desses comportamentos de crianças ao brincar. As observações feitas a título de pesquisa nos permite a identificação de estratégias de adaptação, já que o ser humano é uma espécie sócio-cultural, além de permitir descrever seu comportamento e inferir várias competências e habilidades do seu saber fazer. É simplesmente maravilhoso o campo do saber, quanto mais estudamos, mais temos a certeza do quanto ainda precisamos mergulhar no processo do conhecer!

De voltaaa!!!

Primeiramente, minhas boas vindas para os novos integrantes do grupo, fico feliz ao saber que o grupo está crescendo, fico feliz também pelo interesse de cada um de vocês!!!! A primeira reunião foi bem legal, Sabrina falou como funciona o projeto de modo geral, percebi que esse novo grupo está bem curioso e ansioso pelo o que está por vim, o que é normal e positivo. Quanto ao projeto, cada semestre eu percebo que está mais sólido, que está amadurecendo e isso me deixa muito feliz, porque na medida que isso acontece, fica ainda mais prazeroso poder participar,sinto saudade dos meninos e sei que esse semestre será ainda mais divertido e trabalhoso, então mãos a obraa!!!!

Meu começo

É muito gratificante estar iniciando a minha participação nesse grupo de extensão "Faz de conta que é brincadeira", fiquei muuuuuito feliz em ver o meu nome entre os selecionados, ao lado de colegas de diferentes semestres motivados em torno da proposta do projeto que tem objetivos bem interessantes na perspectiva da formação do psicólogo. A minha primeira impressão foi ótima e me sinto bem motivada para desenvolvermos esse trabalho juntos!

Recomeço

Hoje foi o nosso primeiro encontro do semestre e preciso confessar que foi muito motivador receber os novos integrantes do grupo e estar de volta pensando e discutindo questões práticas. A cada dia me descubro mais apaixonada! Já estava animada com a seleção e fiquei mais ainda com o interesse dos estudantes em participar do grupo e se engajar ativamente.

Estou confiante no grupo novo, que sem dúvidas vai agregar demais ao grupo antigo que já é para mim muito especial! Obrigada pela confiança e espero que possamos fazer o melhor para a nossa formação e atuação profissional e pessoal.

Tempo curto...
Levei um tempão para fazer a categorização das brincadeiras e nem sei se é isso mesmo rsrsrs. E a observação de Sabrina me fez ficar com mais dúvidas sobre o que é faz-de-conta ou apenas manuseio de objetos. Bom, partindo da premissa que somos observadores diferentes, com histórias diferentes, provavelmente nossas conclusões podem divergir. Eu por exemplo, fui uma criança com a imaginação muito fértil, adorava fazer-de-conta, com objetos e situações que somente uma criança poderia inventar. Nesse caso ainda imagino que as crianças são capazes de um faz-de-conta que os adultos não conseguem perceber, pode ser muito pessoal, muito particular. Observei que as crianças menores, em geral apresentam comportamentos de brincadeira individual, raramente participando de alguma atividade conjunta. Olham e observam as outras e seus brinquedos e eventualmente preferem o brinquedo do colega, ainda que se pareça muito com o seu. Parece que o brinquedo que o coleguinha tem na mão é muiiiiiiiiito mais interessante! Então acontece às vezes de alguém querer tomar para si. Em algumas situações imitam os movimentos de outras crianças ou a disposição/arrumação dos brinquedos. Manuseiam muito, pegar, soltar, transportar é tarefa corriqueira. Tocam objetos e pessoas. Realizam muitos movimentos corporais (agitar braços, balançar o corpo e as pernas, cruzar, apontar). Gitam, riem, pulam e correm, embora pareça que se comportem dessa forma mais no ambiente da Brinquedoteca. Observei pouca brincadeira de faz-de-conta na creche, talvez por causa da falta de brinquedos e do constante monitoramento dos cuidadores. Na Brinquedoteca eles "explodem" em brincadeiras. Parece mais uma gincana onde é preciso fazer o máximo de coisas no menor tempo possível... Correr, pular, sentar, levantar, deitar, ajoelhar são verbos que se repetem nos meus registros em curtos espaços de tempo. A interação entre eles e com o colega adulto que permanece na sala é muito maior - fazem questão de chamar atenção e envolvê-lo em alguma brincadeira. E por último, na minha opinião (pelo jeito na de vocês também) merece destaque a forma como relutam em acabar a brincadeira, demonstrando um desejo enorme de continuar, ficar mais tempo, mas então de modo bastante tranquilo terminam colaborando para guardar os brinquedos, sem birra, sem choro.
É muito show!!!!! Valeu mesmo! Obrigada Sabrina, colegas, crianças. Amei estar com vocês. Espero que possamos continuar o trabalho no próximo semestre com aquelas idéias de promover algumas mudanças no ambiente da creche e nas cabeças dos cuidadores.
Bjs.

Cada dia é diferente

Por mais que estudemos a teoria e que de fato tenhamos a prática de observar crianças e discutir textos sobre o tema da brincadeira, ainda podemos nos surpreender com as particularidades de cada dia de observação. Até agora os grupos que foram à brinquedoteca não se repetiram no todo. Algumas crianças foram mais de uma vez, mas o grupo tem sido sempre diferente, variado. Isso tem sido interessante, pois podemos ver como cada um individualmente se comporta e como cada grupo em particular também se comporta. Hoje por exemplo, as crianças tinham entre 2 e 6 anos (três meninas e dois meninos), sendo que somente uma das meninas, que já conhece o espaço da brinquedoteca tem seis anos. As demais, possuiam 3 anos em média. Todos os grupos foram formados por cinco crianças no total e esse tem parecido um número suficiente para verificar o comportamento dos pequenos no espaço disponível sem dificultar a observação feita por nós. O grupinho de hoje chegou meio desconfiado, quieto e de certo modo "se comportaram" em relação às duas últimas visitas. Dessa vez demoraram para derrubar os brinquedos no chão, algo que fizeram sem cerimônia das outras vezes, mas que no finalzinho da sessão pode ser observado.

Algo que me chamou a atenção foi a dificuldade em identificar brincadeiras de faz de conta, algo que saltou aos olhos na sessão da semana passada. Não dá pra afirmar que não houve, visto que as vezes a criança brinca quietinha e fala baixo, sem dar sinais sobre o que está brincando de fato, mas dessa vez se houve, nao foi explícito. A menina mais velha brincou durante muito tempo sozinha, num fogãozinho de brinquedo (faz de conta ou manipulação de objetos?), sendo que as outras crianças também  aproximavam-se dela em muitos momentos. Não parece haver uma clara segregação de gênero ou tipificação das brincadeiras, mas o menino de 2 anos brincou por mais tempo com carinhos do que com utensílios diversos. De qualquer modo, o que pude perceber também, não somente hoje como nos outros dias de observação no laboratório, é que os meninos brincam com casinhas e com bonecas, alguns são mais ativos e outros menos, mas no geral se contaminam com a "liberdade" que tem nesse lugar diferente, onde os brinquedos são variados e estão ao seu alcance. Não tem um adulto que escolha do que eles irão brincar ou que lhes digam que essa brincadeira ou aquele brinquedo são "de menina" ou "de menino".

Mais uma coisa interessante é o jeito desconsolado que algumas crianças ficam, e isso se repete desde o primeiro dia, quando é anunciado que devemos brincar de guardar os brinquedos. Sempre tem uma frase do tipo: "mas eu quero brincar mais", ou então "a gente vem de novo?", que nos deixa um pouco desconsertados... Mesmo assim, me surpreende a disciplina que eles tem na hora de arrumar os brinquedos, mesmo a contra gosto, pois todos, ou a maioria, param de brincar e ajudam na arrumação da sala, deixando tudo no lugar! É muito lindo!!!

A partir de agora teremos mais trabalho pela frente, buscando categorizar os dados coletados ao longo do semestre e tentando identificar aquilo que mais se destacou durante esse período. Vamos nessa!

Saudade desde já

Muito bom observar o primeiro contato deles com a brinquedoteca, essa foi a terceira vez que eles estiveram lá, mas a três vezes foram com crianças diferentes...Então cada experiência tem sua particularidade, observei que as crianças de hoje, estavam mais encantadas, não sei se foi impressão minha, mas achei que eles exploraram mais o local, mecheram em tudoooo, não ficaram em um só brinquedo, sempre aparecia outro mais legal, acheii muito interessante quando um deles jogaram todos os brinquedos da caixa no chão, automaticamente todos gritaram "ÊÊÊÊÊÊ", isso aconteceu umas duas vezes, atitudes como essa mostra o quanto eles se sentem a vontade ali, apesar de ser um lugar desconhecido. Hoje eu estava bem destraida, meu registro ficou bem pobrezinho, minha vontade era de ficar ali só olhando e não fazer mais nada, confesso que já sinto falta...agora só semestre que vem!!!

Os últimos dois encontros, pra mim, foram os melhores de todo o semestre. Estar com as crianças na brinquedoteca foi animador. No primeiro dia na brinquedoteca, eu acabei ficando na sala de espelho com as crianças. Elas estavam bastante animadas na ida, e quando entraram na sala ficaram loucas, mais uma vez me veio na cabeça a diferença de comportamento na creche, como elas parecem estarem privadas de algumas coisas. Elas pareciam aproveitar cada minutinho que tinham ali. Um dos fatos que me chamou mais a atenção é a divisão nitida dos gêneros, as meninas com trabalho 'caseiros' e os meninos na bagunça, a menina mais nova era mais quieta e estava mais brincando de montar e desmontar as coisas. Eu fiquei meio sem saber como agir, pois era a primeira vez e foi tudo muito novo pra mim!

Na segunda passada eu fiquei na apenas observando, e achei meio engraçada a situação, nunca tinha imaginado como era obsevar pela sala de espelho, e posso dizer que gostei. rs
As criança, apesar de não terem sido as mesmas da semana passada, agiram da mesma forma. gastando todo o tempo que tinham brincando. Percebi que Nina, ficou meio sem ação, da mesma forma que eu tinha ficado. As crianças estavam euforicas e um fato me chamou bastante atenção, um certo menino com certas brincadeira que fogem do padrão que estavamos acostumados, algo em relação a genero (assunto que me interessa). Tenho achado as observações da brinquedoteca muito mais produtivas do que as na creche.

bom, amanhã tem mais... rs

até.

Particularidades

Bem, ontem foi mais um dia de observação na brinquedoteca. Dessa vez foram quatro meninos e somente uma menina (não tenho certeza se foi a mesma menina da outra vez). Os meninos eram todos pequeninos com idades entre 2 e 4 anos, mas pareceram bastante a vontade num lugar novo, desconhecido. A princípio o menorzinho deles, 2 anos, esaiou um choro e procurou conforto no colo de Nina, nossa infiltrada da semana... Não demorou muito para ele se ambientar e passar a brincar com os colegas. Dessa vez perdi alguns momentos, principalmente no começo da observação. Algumas crianças precisaram ir ao banheiro e eu tive que deixar a sala de espelho para levá-las até lá. Dessa vez teve muito faz de conta com envolvimento constante dos meninos numa brincadeira que me parece (corrijam se eu estiver enganada) foi iniciada pela menina, única do grupo e também a mais velha, e tipicamente feminina, poir brincavam de casinha. Em uma das falas ela tratava dois dos meninos como "filhos", como no exemplo de uma das falas "Meu filho traga minha cerveja" no papel de comando. Em certo momento um dos meninos lavantou o braço e disse: "Eu sou o pai viu?" e talvez na tentativa de não deixar dúvidas sobre o papel que gostaria de assimir, dirigindo-se sempre à menina (por isso a impressão de que ela comandava a brincadeira) na intenção de contar com o seu consentimento, repetiu mais uma vez "Sou o pai, quero ser o pai!". Um dos meninos, com um chupeta na boca, brincou com um brinquedo semelhante ao que é normalmente disponibilizado para eles na creche (peças plásticas de encaixar), além de outras brincadeiras como correr e imitar. Um outro menino, que nao estava brincando de casinha, brincou prioritariamente de carrinho, empurrando o brinquedo durante boa parte do tempo, mas também interagiu com as outras crianças. Os meninos em geral, brincaram na "feirinha" e no "fogão", brinquedos típicos do gênero masculino.

Enfim, no geral as atividades foram diversas e diferentes daquelas observadas na última experiência no laboratório. Acho que essa é a graça do nosso trabalho, algo inesperado dentro daquilo que é esperado... Dessa vez não fiz o registro cursivo para que pudesse fazer um registro fotográfico. Creio que essas estratégias enriquecem o nosso trabalho e dão vida ao que relatamos aqui e nos registros através de palavas.

Não precisa dizer que adorei!!! Semana que vem tem mais!!! Até lá!

Cada dia uma experiência!

Com certeza cada dia será uma nova experiência, percebi o quanto é difícil estar ali com as crianças do outro lado, eu não sabia o que fazer, quando me manifestar, fora a vontade de estar ali participando das brincadeiras, achei muito fofo, quando eles chegaram e mais novinho não quis brincar, estranhou o lugar, alguns deles automaticamente foram chamar ele para brincar, eu percebia a atenção, o carinho. É lindo como de cara eles se identificam com o lugar, também não teria como não identificar, qual criança não gostaria de estar em uma sala cheia de brinquedos???
Como eu os trouxe as duas vezes da creche para a faculdade, não pude deixar de observar como eles são curiosos e o quanto pequenas coisas os divertem, por exemplo Kailana disse que nunca tinha andado de elevador e pelo visto ela gostou...
Engraçado como eles sempre arrumam um jeitinho de ficar ali por mais tempo e geralmente é enrolando na hora de arrumar os brinquedos...A cada dia isso se torna ainda mais mágico!!!!

Energia pura!!!!!!!

Benvinda Mab!!!!! Sentiu o que nós sentimos? Rsrsrsrs é muito show ver esses garotos brincando, totalmente energético. Acho que isso nunca me cansa. Ainda fico tentando observar todos, mesmo quando escolho uma criança e isso as vzs me deixa um pouco doida. Sempre é diferente, mas uma coisa que percebi foi que a maioria que esteve na brinquedoteca queria ficar "para sempre", como costumava dizer minha filha. Foi muito engraçado o silencio que se fez quando Nina sugeriu brincar de guardar os brinquedos.
Também percebi (como Mab) que quando um deles faz algo que parece divertido aos outros, esse comportamento é imitado imediatamente. É algo assim como - ...se vc está se divertindo eu também quero.
Fiquei preocupada com a demora do transporte, que já deveria estar lá na porta quando descemos. Os meninos tocaram terror na recepção. Até aí nada de mais, o problema é o medo de um deles escapar para a rua. A responsabilidade é nossa e os filhos dos outros, então sugiro que o transporte espere pelas crianças e não o contrario.
Abraço imenso e bj coletivo (emprestado de Mab rsrs)

Surpreendente!!! Eu não esperava que pudessemos observar uma criança tão a fundo e ainda assim conseguir ver a influência que o contexto tem. Foi a minha primeira vez, ainda preciso aprender como realmente é feita a observação, mas acho que deu pra saber um pouco através das reuniões. Agitadissimos e queriam aproveitar ao máximo o tempo que eles estavam ali. Ainda não posso fazer comparações com o ambiente da creche, mas pelo visto é beeeem diferente...mais espontâneo ((na brinquedoteca)). "Somos produto do meio" e com as crianças isso é muito mais aparente. Quando Nina chama pra arrumar as coisas, eles n querem, os que estão arrumando veem os outros continuarem a brincar e param de arrumar também, isso me intrigou ((imitação))...exatamente quando um se joga na "almofada" o outro repete do mesmo jeito.
Dei muiiiiiiiita risada...ainda não me acostumei ((risos)).

Enfim...adorei a minha primeira vez :D.

Hoje não consegui registrar os dados muito bem, não sei qual foi o motivo... Mas o que eu pude observar é que o comportamento das crianças fora da creche é muito diferente,foi como eu imaginei,que elas ficariam mais livres e brincassem mais naturalmente sem a intervenção de um adulto nas suas brincadeiras,foi muito legal esta experiência de hoje.

Progredindo

Bem, essa semana foi um pouco diferente do que vinhamos fazendo. Até agora tinhamos discutido textos, planejado atividades, discutido impressões, trocado experiências e observado as crianças brincando. Dessa vez, achei oportuno nos reunirmos para dar início à categorização dos dados, algo que os meninos ainda não tinham entrado em contato. Acho que eles perceberam que é um pouco trabalhoso, mas me pareceu que a experiência foi boa. Pelo menos pudemos encontrar pontos em comum nas observações e eu pude perceber mais um avanço nas habilidades dos estudantes que participam desse grupo.

Foi um dia para planejarmos o último mês de atividades e pensarmos em como fazer um balanço do semestre e principalmente das atividades. Pensar no que faremos com esses dados também é algo que me ocorre. Uma boa sugestão é escrevermos relatórios e tornarmos isso um relato de experiência para apresentarmos na própria faculdade e depois em outros eventos.

É verdade...

E eu pensava que para categorizar os tipos de brincadeiras era fácil, mais é bem complicado, por que não sabemos ao certo se o que a criança esta fazendo é de fato uma brincadeira ou não,e se é de caráter lúdico ou não...

Finalmente

Finalmente!!!! Já fazia algumas semanas que não nos reuníamos, hoje foi planejado ir para creche, mas Sabrina não conseguiu falar com Marina, então nos encontramos na faculdade mesmo,discutimos observações e fizemos a categorização dos dois primeiros registros de observação, que aconteceu na creche.Percebi o quanto é importante registrar os detalhes, registrar exatamente o que eles estão fazendo, senti um pouco de dificuldade para categorizar as brincadeiras do primeiro registro, visto que ainda não sabia exatamente o que anotar e como anotar, o segundo como estava mais detalhado ficou mais fácil. Já programamos os próximos encontros e segunda provavelmente encontraremos com os pequenos novamente...Beijos!!!

Muito Bom!

Foi melhor do que eu esperava, e não vou mentir por mim ficaria um bom tempo ali só observando aquela cena!Sem contar com a diversão que foi para levar essas crianças para o edifício, eu ria muito. Achei que ficaram super a vontade e amaram a surpresa,foi como eu e Harllen falamos quando eles perguntaram para onde iríamos,falamos que seria uma surpresa, alguns perguntaram se iríamos leva-los para o dentista ou para ver os bichinhos,que são os lugares onde costumam ir. Pelo fato da sala estar repleta de brinquedos, a brincadeira ficou mais rica do que quando pude observar na creche, eles tinham opções de brincadeiras estavam ali para isso, hoje foi muito lindo cheguei em casa contando para todos, eu realmente fico toda boba e até imagino o que vem pela frente, hoje até comentei com Harllen, que esse semestre está sendo mais proveitoso ainda, vendo tudo o que li nos artigos e que discutimos na prática, isso é muito estimulante...Beijos pessoas!

Olha eu aqui!

De fato, na semana passada as chuvas atrapalharam um pouco o nosso trabalho, o que não parece verdade quando olhamos o sol que faz hoje lá fora, sem tomar conhecimento do que aconteceu com a cidade... A minha intenção era que pudéssemos discutir mais, mas às vezes "deixar rolar" pode ser interessante também. Hoje foi a nossa primeira experiência na brinquedoteca. Meu grande receio era o deslocamento dessas crianças, mas foi tudo tranquilo e me parece que nesse sentido não teremos problemas. Gente, eu nem sei como descrever...rss. Os meninos já sabem o quanto eu queria que isso acontecesse, e eles certamente também, para que pudéssemos ver de fato essas crianças brincando. Foi melhor do que eu poderia imaginar!!! Nem precisa comentar que as crianças chegaram mexendo em tudo, espalhando or brinquedos e sem nenhuma cerimônia, como boas crianças fazem, brincaram! Foram trinta minutos de observação que pareceram três... Foi muito divertido ver as crianças se esbaldando entre os brinquedos e querendo continuar lá. Um aspecto curioso foi o comentário das crianças logo que entraram na sala, querendo saber se poderiam ir mais vezes, dizendo que poderiam ir no sábado, na sexta, do domingo... rss. A sensação do outro lado do espelho foi essa mesma: a de que a brincadeira seria muito bacana pra eles. Ver a cara de Harllen (nosso "babá" da vez) a cada derrubada de caixas ou gestos mais impetuosos também foi divertido. Fiquei com a sensação de que poderíamos observar por mais tempo, mesmo sem registrar... Somente uma das crianças se manteve brincando sozinha a maior parte do tempo, sem interagir com as outras (a não ser quando uma delas interagia com ela). Foi a única que quando entrou, ficou parada olhando para o espelho e que na hora de sair, já estava na porta esperando. Pareceu um pouco "deslocada" ou pouco a vontade naquele lugar... Melhor observá-la na creche e saber como ela se comporta com as demais criança num lugar familiar. Enfim, eu adorei e já estou na expectativa de repetir!!!

CHUVA...

Entrando "água" nas observações? Rsrsrs estou ficando um pouco esverdeada pelo excesso de chuva, embora semana de provas termine "secando" nosso cérebro. Estou sentindo falta das visitas a creche, mas confesso que minha expectativa maior é em relação a observação na Brinquedoteca. Creio que na primeira vez as crianças vão ficar encantadas com o acesso a brinquedos diferentes daqueles "mesmíssimos" que costumam manipular. Fiquei imaginando o garotinho que manuseava o bloquinho vermelho tão meticulosamente como se comportaria com tantos brinquedos para investigar. Será que eles vão gostar tanto que pedirão para voltar? Será que vão pensar que só podem usar os brinquedos se alguém autorizar? E nós vamos autorizar, sugerir que usem os brinquedos ou simplesmente vamos deixar a coisa rolar sem fazer qualquer sugestão? Isso pode ser muito interessante, precisamos conversar mais sobre isso antes da observação. Kd vc minha pró? Rsrsrsrs.
Bjs.

A discussão do texto essa semana foi de fato muito proveitosa. Acredito que essas leituras nos deixam mais preparados para entender o fenômeno que estamos investigando, assim como nos prepara para obervá-lo com mais cuidado, atenção. Eu gosto de ver e sentir vocês engajados! Já estamos conseguindo fazer associações mais consistentes entre o que vemos na prática dessa pesquisa e o que lemos nos artigos escolhidos. Sobre isso vale destacar o que conversamos também essa semana... Foi interessante sentir que a preocupação de vocês em ter que deixar o projeto num momento precoce era comparilhada em silêncio por mim... rss. Confesso que fiquei mais tranquila ao perceber que muitos de vocês gostam de fato do que estão fazendo e que se preocupam não somente com o seu aprendizado, mas com o compromisso assumido com o grupo, com a creche e comigo. Prometo que iremos planejar juntos esse rearanjo no final do semestre de forma que possamos dar oportunidade àqueles que queiram se juntar ao grupo e tornar o projeto algo mais visível e importante na nossa formação profissional.
Bem, por hoje é só. A semana promete e brevemente estaremos no laboratório, observando o outro lado dessa nossa "brincadeira".

E verdade!!

Na reunião de ontem fiquei por fora do assunto que estava sendo discutido, porque não fui para as reuniões anteriores e não fiz a leitura que foi indicada na mesma, dai comecei a pensar qual é a realmente a importância de acompanhar as reuniões fielmente, mas a pesar de tudo foi muito enriquecido,o que a colega Valeria compartilho com o grupo, pois consegui compreender melhor o porquê as crianças brincam, independente do tempo, lugar e brinquedos...

Correria

A semana estar super corrida por conta das provas e dos trabalhos! Hoje, por exemplo, por pouco não ia para reunião, até perceber que tenho que cumprir meus compromissos independente de qualquer coisa, tenho que me responsabilizar pelas minhas escolhas. E não tenho dúvida quanto a essa; sei que quero estar aqui. Bom, quanto ao encontro de hoje, discutimos um texto sobre brincadeira voltado à perspectiva da psicologia evolucionista, achei proveitosa a discussão e prometo que vou ler o texto. Não posso deixar de comentar que adorei a idéia de estar passando informações para os pais e professores das crianças por meio de palestras, assim os dois projetos, este e o “pondo em prática” estariam caminhando juntos.
Então tá, segunda tem mais...

Sem Explicação

Hoje foi simplesmente lindo, não sei ao certo descrever o que naquele momento senti, foi uma energia boa que tirou toda tensão que eu sentia por conta da prova. A forma como as crianças nos acolhe, o carinho, a atenção que nos da, mesmo sendo estranhos naquele ambiente, me deixa toda boba. É notável o quanto essas crianças são carentes, elas querem interagir, querem um retorno do que fazem,um estímulo representando por um sorriso, um elogio, querem de maneira positiva chamar atenção, ter atenção.
Hoje diferente da última visita, pude observar mais a imaginação, o lúdico ao brincar. Concordo com Sabrina, esse horário foi mais interessante e essa experiência na brinquedoteca será fantástica. Eu fazia os registros e me pegava rindo das verbalizações deles, o modo como eram criativos utilizando apenas aquele tipo de brinquedo. Dias como esse me faz perceber o quanto podemos contribuir apenas com um olhar voltado para eles.

Minha primeira experiência de observação na creche, confesso que estava meio que "perdida", Harllen até comentou comigo: Zil, você está perdida, né?! Relaxe amigaa, isso é super natural no primeiro dia. rs. Mais enfim...
Ao entrar na creche fiquei num primeiro momento impressionada com tamanha frieza das professoas para com as crianças e o quanto elas são carente de muitaaa coisa, principalmente de afeto e carinho, tanto que ficavam a todo momento conversando e chamando eu e meus colegas de tio e tia, tentando se aproximar de nós.. Via em alguns momentos o quanto as professoram eram meio rude com as crianças, a forma que falavam com elas e aquilo me incomodou bastante. Outra coisa também que já foi citado por Sabrina, gente a falta de brinquedosss, nossa como aquilo me deixou triste e pensantiva quanto o dia-a -dia daquelas crianças num lugarzinho apertadinho daquele e somente com as mesmas brincadeira de sempre... =/
Pensei até numa forma de tentarmos ajudar a Dona da creche, sei lá dando um apoio e alguns aspectos, indo lá outras vezes (quem poder) p fazer uma recreação com as crianças, uma coisa diferente para elas, sei lá, um trabalho voluntário ou coisa assim..
Ameii demais a experiência, e cada dia que se passo aumenta ainda mais minha vontade de trabalhar na area com os pequeninos.

Mais um dia

Concordo com Valéria... Hoje foi diferente, e sempre é! Acho que a graça disso tudo está justamente em não sabermos como será a próxima visita, mesmo que já tenhamos feito várias... Suspeito que ficará melhor ainda quando levarmos as crianças para a brinquedoteca. Bem, hoje eu não fiz registro como os meninos, estou confiando neles... rs. De qualquer forma pude observar alguns comportamentos e mais do que isso, algumas configurações que parecem se repetir. Hoje tive a oportunidade de conversar por mais tempo com a dona da creche e com isso pude tirar algumas dúvidas no momento em que me ocorriam. Uma delas foi sobre a aparente separação entre meninos e meninas, o que me fez perguntar se as crianças escolhiam seus lugares ou havia sugestão dos professores para que sentassem onde sentam. A resposta foi que separam meninos e meninas porque às vezes ocorrem certas brincadeiras, que pela forma como ela falou, possuem cunho sexual. Ela concordou que as crianças não sabem o que estão fazendo, mas que prefere separar. Pode ser uma forma de evitar confusão entre as crianças e também com os pais. Pela primeira vez fizemos a visita no horário da manhã e achei bastante agradável e menos cansativo. Podemos pensar em manter esse horário em outros momentos. As crianças brincavam com o mesmo brinquedo de quando estivemos lá da última vez, sendo que a dona da creche chegou a comentar que depois de um certo tempo as crianças não querem mais brincar... Isso martelou um pouco na minha cabeça e me fez pensar se elas não querem mesmo brincar ou se preferiam trocar de atividade, sendo que claramente eles começam a se movimentar mais quando a brincadeira se torna 'entediante'. Bom para pensar, pois essa possibilidade ainda não foi observada por nós... Será que o medo de perder o controle sobre as crianças é tão grande que não permite ousar nas brincadeiras? Ou será que o barulho que podem fazer é excessivamente perturbador? São somente algumas possibilidades de pensarmos sobre isso.

Gatinhando...

Coleguinhas, a observação de hoje foi diferente (sempre é rsrsrsrs), quero dizer, eu me senti diferente. Primeiro porque eu estava, ou melhor, ainda estou um pouco acabada de um trabalho de ontem. Pensei que faria uma observação lenta com pouca riqueza de detalhes, mas surpreendentemente o acolhimento das crianças parece ter turbinado minha energia e a sensação de perceber como eles buscam compartilhar suas brincadeiras é muito boa. Eles parecem não se importar muito se você faz parte do grupo ou não, como se fosse mais um para brincar ou compartilhar a brincadeira. Para brincar não é necessário se apresentar, só compactuar. Através da observação de hoje tive uma visão mais global do grupo de crianças e como se comportam em relação aos adultos. Me ocorreu que talvez eles gostem de estar sendo observados, quero dizer, de ter outros adultos diferentes dos que eles estão acostumados. Acho que eles já notaram que nós não chamamos sua atenção, apenas incentivamos seus contatos e elogiamos os brinquedos apresentados.Isso vai interferir nas próximas brincadeiras? Percebi que talvez eles preferissem mais liberdade para brincar.
É isso aí. Amanhã mando o relatório e quarta discutimos, certo?
Bjs em todos.

Demorou mais consegui, rs..

Uffa, até que fim consegui fazer minha conta e poder compartilhar com meus colegas e professora a experiência que estamos vivendo.
A expectativa é enorme em relação ao crescimento do nosso projeto, visto que ano passado tivemos mais teoria do que a prática, não por nossa vontade, que essa com certeza era tamanhaaaaaa, mas pelo que estou vendo vai ser diferente esse semestre, assim espero! Como ainda não fui na creche estou super anciosa para observar os pequeninos e compartilhar aqui e em sala com vocês. É isso.. por hoje é só.
Bjão à todos e sucesso para nós!!!

P.S. Sabrina, desculpa pela demora em fazer minha conta, mas agora que tá feita prometo que virei sempre postar para compensar minha ausência nos outros dias. rsss
Bjão

Desabafo

Ontem foi uma reunião diferente para mim. Um episódio desconfortável ocorreu pouco antes de encontrar com o grupo e isso me deixou um pouco desorientada. Não cabe discutir isso nesse espaço, mas creio que seja importante citá-lo, especialmente porque comentei sobre a importância da postagem no blog o quanto antes, e não tive condições de fazê-la no dia. Enfim, cá estou mais tranquila, e já com telefone, para deixar o meu relato sobre a experiência de ontem...

Nessa reunião cada um leu partes do seu registro feito na semana anterior. Fomos pontuando as inconsistências e as formas de escrever para cada relato lido. Tendo sido essa a nossa primeira observação do ano, confesso que não esperava uma melhora tão significativa nas escritas dos meninos. Isso me surpreendeu de forma positiva, visto que no semestre passado havíamos feito uma única observação. A forma de registrar estava mais direta, com menos inferências ou interpretações, e eles mesmos começavam a apotar seus próprios erros. Melhor ainda, quando provocados pela frase "O que ele fez?" a descrição saía muito facilmente. Creio que essas intervenções e as discussões sobre os relatos por parte dos próprios estudantes, servirão como base para as próximas observações, melhorando a capacidade de observação e escreita, tornando a observação mais seletiva e coerente. Provavelmente na semana que vem, quando faremos nossa segunda visita à creche, essas mudanças já ocorrerão.

Mais uma vez, senti o grupo coeso, interessado, participativo e ligado, fora algumas conversinhas paralelas que ainda atrapalham um pouco. Mas o que quero relatar, ainda que já tenha comentado isso em outras postagens, é que eu consigo enchergar o grupo funcionando harmonicamente. Isso me deixa muito feliz e satisfeita. Só quero lembrar que os "puxões de orelha" precisam ser levados a sério, e retifico as palavras de Harllen quando fala sobre o compromisso assumido com o grupo, com o projeto e agora, com a creche. Todos dependemos uns dos outros e o nosso trabalho individual faz a diferença no grupo.

Concluindo, essa impressão de que constituímos efetivamente um grupo, opinião compartilhada por outros integrantes, ficou ainda mais evidente no apoio de senti de vocês quando souberam do episódio que me deixou perplexa (acho que a essa altura os leitores estão querendo me matar de tanta curiosidade...). Quero agradecer pela paciência, compreensão e pelo empenho de vocês nesse projeto. Saibam que hoje tenho um carinho muito especial por cada um de vocês, e que tê-los comigo ontem foi reconfortante e me fez inclusive sair de lá um pouco mais leve e até sorrindo... Obrigada!

A cada encontro eu posso sentir que estamos crescendo com esta experiência,ontem quando estávamos lendo as nossas observações pude notar que cada dia apesar da pouca experiência em registro de observação estamos melhorando.

Aprendendo

Tá bom tenho que admitir que ainda não peguei o hábito de estar aqui, mas logo isso vai mudar, já coloquei o link nos meus favoritos...rsrs
Bom quanto à experiência de observação da semana passada, eu gostei muito. Apesar de o movimento estar um pouco parado, não sei se por causa do horário, enfim acho que por conta desta falta de movimento, por conta das crianças estarem tão quietas nós acabamos escolhendo a mesma criança para observar, aquela que não parava!
Em relação ao registro pude perceber no encontro de hoje que eu tenho que apreender muito, que não é tão fácil, apesar de parecer tão óbvio, mas acredito que estamos em processo de construção e com o passar da experiência isso ficara mais fácil.
Bom então é isso aii, semana que vem tem mais.....

Mais um encontro...

Hoje nos reunimos na faculdade, apesar do clima tenso (rs.) a reunião foi muito boa... No inicio, Sabrina falou sobre a importância de estar aqui e estar presente na reuniões e nas atividades da brinquedoteca, e de certa acho que eu estou ficando chato em frisar isso também... Sinceramente não vejo nexo em algumas atitudes perante o grupo, já que ao me dispor a participar, soube que teria esse compromisso fixo. Mas infelizmente não posso me sentir no direito de ser exemplo.

Após esse primeiro momento, começamos a ler nossos registros. Quis ser o primeiro por não ter lido o meu no ano passado. Fiquei feliz em saber que no geral o registro foi satisfatório. É sempre bom perceber nosso crescimento.
Apesar da insegurança na hora em que eu estava fazendo o registro, vi que as pessoas que estavam no meu grupo (Nina e Ivete) observaram as mesmas coisas que eu, claro que cada um com sua particularidade... Esse momento foi muito importante pra que a gente entendesse como funciona o processo do registro. Nada melhor do que usar a teoria na prática!

Vamos agora esperar para a observação da semana que vem... rs.

Beijooos, e até a próxima.

IMPRESSÕES...

Colegas
Embora tenha demorado de compartilhar estou aqui. Gostei demais dessa primeira observação mesmo estando um pouco insegura sobre o formato do relatório. Sei que a "prova" maior vai ser quando compararmos e discutirmos os relatórios. Sei que interpretamos as mesmas cenas de maneiras diversas, mas creio que é importante que o que foi observado tenha semelhanças básicas pois trata-se do mesmo ambiente e das mesmas pessoas, não podemos divergir muito nisso, certo? A menina que observei é muito ativa e chega um momento em que perdi algumas partes, ou melhor, não consegui acompanhar o rítimo dela, essa meia hora se transformou em hoooooooras para meus dedos, meus olhos, sério, fiquei um pouco cansada. O próximo deve ser mais tranquilo, vamos desenvolvendo estratégias, nos diluindo e passando a fazer parte do ambiente, deixando de ser tão estranhos.
Senti que os adultos tentam se comportar de algum modo que supõem ser o esperado por nós. Bem, não estamos lá para observar o comportamento dos adultos, estamos? Ou isso também se torna relevante visto que interfere no comportamento das crianças?Notei que apenas a garotinha que observei se sentia a vontade para brincar do que quisesse, as outras crianças pareciam estar seguindo regras pré-estabelecidas, estavam muito "controladas".
É verdade que não conheci as crianças maiores e nem sei que tarefas estavam desenvolvendo. Lembro e relatei isso, que um adulto sugeriu passar "algum dever para esses meninos" com a intenção clara de mantê-los ocupados, justamente na hora em que algum deles estava chorando na outra sala. É difícil não pensar que as coisas poderiam ser diferentes se os cuidadores tivessem mais informações sobre como lidar com as crianças, mas acho que isso já seria um outro projeto. Por hora talvez devessemos apenas manter o foco no brincar, como acontece ou não.
Acho que sou melhor falando do que escrevendo, então até amanhã. Bjus.

Primeira visita.

Bom, quase não apareço aqui, mas aqui estou eu. A primeira visita foi bem legal e deu pra já ter uma noção de como vão ser as visitas e quais serão os desafios. Lendo os posts anteriores, vejo que muita coisa não foi apenas uma impressão particular.
Fiquei um pouco frustrado por ser a primeira vez que eu chego na creche e as crianças estavam paradas d+. Senti falta daquela animação que eu tinha visto das outras vezes.

Estou ansioso mesmo para a reunião dessa quarta, onde discutiremos sobre essa visita, acho que ai sim teremos o que contar!!

A parte mais gostosa é estar vendo tudo acontecer e funcionar!!

Até a próxima!

CRIANÇAS ESSAS CRIANÇAS!

Fiquei, muito feliz em compartilhar á tarde de ontem com as crianças da creche , apesar de ser um trabalho de observação, crianças seja em qualquer idade, nos comove.

E a alegria de vivenciar esse mundo,é muito gratificante.

Verificamos quanto são carentes, de afeto, talvez por não entenderem que a profissão de cuidar de pequenos seres requer uma pequena de amor.

Iremos continuar esse trabalho, esse projeto tão útil, para nós e, com certeza para eles.



VAMOS LÁ!

Primeira observação de 2010

Que felicidade, estou muito empolgada com o projeto da brinquedoteca... Hoje foi a nossa primeira observação do ano 2010, que foi realizada no próprio ambiente das crianças (creche)... Para mim, fazer esta observação foi muito bom, e um tanto quanto “cansativa”,por que o meu sujeito de observação não ficava parado,ela rodava,gritava,levantava,sentava a todo o momento, a menina é muito elétrica, eram muitos comportamentos emitidos por ela para ser registrados... Me pareceu que, pelo fato da mãe trabalhar na creche interfere no comportamento do sujeito dando maior segurança para aprontar “horrores” ...Não sei, mas me deu a impressão que a mãe do sujeito meio que “protegia” a filha,ela da mais atenção para o sujeito do que para outras criança que estavam presentes na sala principal , me deu uma impressão que as tias tem uma certa preferência por determinadas crianças,sem contar que as crianças ficam sentadas o tempo todo nas cadeiras sem fazer nenhuma atividade..